terça-feira, 12 de abril de 2011

Apesar do pânico, vivendo na dependência do Senhor


        A mídia, de um modo geral, tem sido a principal criadora de uma série de ocorrências de problemas, sob os quais vive essa atual sociedade.
        Estamos vivendo a era do medo. E muito disso se deve aos meios de comunicação, que não param de veicular desgraças.
        Uma das últimas e que causou grande comoção social foi a ocorrida na escola em Realengo, no Rio de Janeiro, onde um ex-aluno matou doze adolescentes e feriu outros tantos.
        A partir daí o caos se instalou. Não se pode ver ninguém diferente na porta de uma escola que logo se aciona a polícia, para que alguma providência seja adotada.
        Reportagens mostram a fragilidade da segurança das escolas e até ensinam como qualquer pessoa pode passar pelo portão e adentrá-las. Numa delas, um produtor ou repórter, com uma câmera escondida, consegue adentrar num colégio e ir até o pátio, onde estão vários estudantes. Chega-se ao ponto de noticiar que, se caso aquele produtor/repórter quisesse, naquele momento, poderia atingir muitos alunos.
        O que isso gera? Não é segurança, como se pretende, mas, sim, demonstra para qualquer pessoa já tendenciosa a praticar o mal como ela poderá agir para alcançar o seu intento, caso seu desejo seja matar alguns alunos.
        É uma loucura!
        Aqui, em Belo Horizonte, na data de ontem, um ex-aluno de uma escola qualquer foi visto na porta desta, com um volume sob a camisa, dando a entender que se tratava de uma arma de fogo. Resultado? Pânico e acionamento da polícia. Houve uma professora que desmaiou. Até se descobrir que o cara estava com um pedaço de pau ou sei lá o quê debaixo da blusa e pretendia apenas assustar um dos alunos, que saíra com sua ex-namorada, foi um tumulto geral. Todo mundo assustado, o que poderia causar, inclusive, uma tragédia, pois o policial que ali chegasse, em face dos acontecimentos recentes, poderia, ao que parecia ser uma ameaça em potencial de alguém querendo matar alunos, já descer atirando, na defesa de terceiros, e depois tomar conhecimento do que se tratava.
        Seremos fruto daquilo que estamos vivendo. O que semearmos, isso colheremos. É o que nos ensina a Palavra de Deus: Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Gálatas 6:7”.
        Precisamos estar mais atentos ao que se passa à nossa volta. Muitas vezes, somos conduzidos a fazer ou deixar de fazer aquilo que está sendo divulgado pelos meios de comunicação.
        Afastamo-nos das pessoas, passamos a não mais cumprimentar ninguém na rua. Não podemos sequer achar alguma criança bonita ou engraçadinha, porque o tanto de notícia que já foi divulgada acerca de pedófilos, deixa a todos assustados. As pessoas de sexos opostos têm evitado andar de elevador. Raramente são vistos apenas um homem e uma mulher dentro de elevadores. É que qualquer bom dia ou um simples sorriso pode gerar a idéia de que está ocorrendo um assédio. Patrões têm medido suas palavras aos seus empregados, porque tudo é motivo para dano moral.
        Não estamos dizendo que não devemos prestar atenção ao que nos cerca. O que não podemos é transformar tudo ao nosso redor em problema, em medo, em confusão.
        As pessoas estão, cada vez mais, recolhidas em suas casas. Uma simples saída com a família para um almoço ou passeio em qualquer lugar, tem gerado em muitos uma sensação de insegurança completa.
        Por tudo isso, é que precisamos ser sóbrios e vigilantes, atentos ao que nos ensina a Palavra de Deus: “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; 1 Pedro 5:8”.
        A vantagem daqueles que confiam em Deus é que nunca se esquecem que quem os guarda é o Senhor. Quem os livra do mal é Deus. Ele guarda a entrada e a saída e sustenta com suas poderosas mãos todos aqueles que Nele confiam.
        Assim, por mais que tudo à nossa volta nos mostre que estamos vulneráveis, temos alguém que cuida de nós, constantemente.

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