Quando trouxeram Maria Madalena até Jesus Cristo, para acusarem-na, perante Ele, acerca do adultério em que fora pega, sabiam que Ele tinha autoridade para determinar o seu destino. Queriam, ao mesmo tempo, testá-Lo. Mas não duvidavam de Sua autoridade e santidade.
Assim nos ensina a Palavra de Deus, no livro de João, no capítulo 8, versículo 7: “E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela”.
Após a fala do Senhor, vê-se que todos aqueles que ali a acusavam foram embora, um a um, até que restasse apenas a mulher e Jesus Cristo. Ninguém a condenou, eis que respeitaram a autoridade de Dele.
Nos dias de hoje, muitas vezes, somos chamados a decidir acerca de vários assuntos. Ou, às vezes, mesmo não sendo chamados, damos nossa opinião. Mas será que temos autoridade para fazermos isso?
Nem sempre. Tal fato não ocorre porque não nos sentimos cheios da presença do Espírito Santo, que nos dá discernimento acerca de todas as coisas. Mas é em função do nosso testemunho diário, seja no nosso lar, com nossos parentes, familiares e amigos, ou mesmo em nosso trabalho.
Quantas vezes ensinamos que não devemos julgar alguém e estamos o tempo todo julgando? Quantas vezes dizemos para todos que mentira não vem de Deus e somos pegos em meio às mentiras? Quantas vezes temos dado o exemplo contrário daquilo que pregamos? Qual o testemunho temos dado?
Todas as nossas atitudes refletem aquilo que realmente somos. As palavras e as atitudes estão em planos diferentes em nossas vidas. Nem sempre vivemos o que falamos, fazendo justamente o contrário, o que permite que as pessoas à nossa volta não nos dêem crédito e nem nos respeite
Assim não era com Jesus Cristo. Quando desse episódio da mulher adúltera, Ele já havia curado, libertado e feito a multiplicação de pães. Ele ensinava com autoridade e não como os líderes hipócritas daquela época o faziam. Quando dizia alguma palavra, mesmo por meio de parábolas, Seus ensinamentos tinham um efeito direto sobre a vida daqueles que os ouviam, a ponto de transformá-los.
Precisamos rever nossos atos e agir conforme o que pregamos. Ou, então, também seremos tidos por hipócritas, como os judeus daquela época, que pregavam algo que não viviam.
Deus nos abençoe a todos.
